quinta-feira, 21 de julho de 2011

O poder da pergunta

Você sabe a maneira mais eficiente de fazer as perguntas certas? Aquelas perguntas poderosas que abrirão caminhos e portas em seu caminho? É comum, primeiramente, analisarmos as perguntas erradas. Desta forma, conseguimos identificá-las e separá-las.
Mas como fazemos isso? Digamos que você, como gerente ou supervisor, acabou de descobrir que algum colaborador cometeu um erro e este custou ao seu departamento um prejuízo de R$ 20.000. O que você perguntaria? Um líder que não conhece o poder exercido pelas perguntas “CERTAS” poderia interagir com seu funcionário da seguinte forma:
“O que aconteceu? Por que você não seguiu o procedimento? Por que você não percebeu os detalhes? Por que você decidiu isto sozinho, sem falar comigo antes?”
Analisando todas essas perguntas, quais resultados você poderia esperar delas e de outras como estas? Seriam os resultados esperados?
Imagine agora uma outra situação: você é pai e descobriu que o seu filho adolescente foi a uma festa, na qual você o tinha proibido ir. Qual seria a sua reação? Poderia ser esta:
“Por que você decidiu ir, quando eu já havia te dito explicitamente para não ir? No que você estava pensando? Achou que eu não fosse descobrir?”
Estes são apenas alguns exemplos de perguntas que são geradas automaticamente pelo medo, pela frustração, pela raiva, pelo desapontamento, pela dor ou pela surpresa. Elas são originadas quase sempre como “castigo” para o suposto culpado, “dando o troco” por ele ter gerado emoções negativas em nós. Essas perguntas irão garantir apenas justificativas, brigas, relacionamentos danificados ou resultados adiados. Ou seja, não são perguntas poderosas.
Em nosso dia a dia, também utilizamos uma comunicação pobre na busca por superação, que não é estimulante e certa. Alguns exemplos são:
“Por que eu vivo deprimido?”
“Por que eu não consigo emagrecer?”
“Por que eu me sinto tão sozinho?”
É preciso refletir sobre as perguntas que você faz. Elas estimulam, inspiram e provocam em você e nos outros novas ideias, aprendizagens ou a solução do problema? Se a resposta for sim, você está diante de uma pergunta poderosa! Ela é geralmente o tipo certo de pergunta a se fazer quando você está tentando, mas não consegue os resultados que quer. Com uma simples, mas poderosa pergunta você pode colocar um ponto final em brigas e questionamentos, além de estimular e impulsionar cada vez mais o crescimento, a aprendizagem e a harmonia.
Gostaria de compartilhar alguns exemplos de perguntas poderosas com vocês:
Para o Gerente:
“O que você acha que pode fazer para resolver este problema?”
“Como você vê este problema ajudando outras pessoas neste departamento?”
“Se você tivesse de fazer isto de novo o que você faria de diferente?”
Para o pai:
“O que é necessário ser feito para que você possa seguir as minhas ordens?”
“Como você poderia dizer não aos seus amigos e ainda não se sentir mal?”
“O que eu preciso fazer para lhe mostrar que este caminho é errado?”
Para você:
“O que eu devo fazer para ampliar meus resultados?”
“Como eu posso obter um diferencial competitivo no mercado de trabalho?”
“O que devo fazer para obter um relacionamento feliz e duradouro?”
“Como eu posso emagrecer e ainda me divertir durante o processo?”
Perceba que nestes tipos de perguntas é necessário utilizar o “como” e “o que” pode ser feito. São eles que demandam introspecção. São as perguntas que nos inspiram e também eliminam as nossas resistências. Com as perguntas certas conseguimos ampliar nossa percepção e abrir nosso pensamento para novas alternativas e soluções.
Faça perguntas poderosas! Você vai se surpreender com as respostas que irá receber!
Viva intensamente!
Villela da Matta

Grande abraço,

Beto Barros

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